quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Na palma da mão direita do homem que folheia nessa Londres o jornal com as teclas dos olhos
As "criaturas da noite",
("o povo do vento da meia-noite"),
habitantes da "barca do sol"
e do branco levedo
que inunda o nosso negro enlace, (ao norte da pirâmide
formada por nossos nomes),
movem as chaves
da elétrica sombra,
até não haver mais dia,
até não haver mais noite
E no denso poema
de pássaros escritores...
e no denso poema
de movediças vermelhas areias...
tua voz mais que aguda,
mais que grave,
toca no tímpano,
na palma da mão direita do homem que folheia nessa Londres
o jornal com as teclas dos olhos
( edu planchêz )
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