Grandes poemas foram escritos,
isso aqui não é um grande poema,
apenas uma...porta,(?)
o Menestrel...Vento?
Preso a nada,
ligado a tudo,
assim penso,
assim contra e a favor
do que tinge minha face,
os ventos prosseguem
alisando os que se aventuram
aos ventos
Dizei, homo sapiens que há em mim,
o prazer de orbitar no escuro
De Mali, se erga dos charcos,
as salamandras,
das pedras, as figuras,
o de sempre,
o de nunca,
o matrimônio
que meu ventre sempre experimenta
Que seja, esse,
o artigo exposto na vitrine,
a tigela que caiba nossa janta
Alvaro de Campos,
o Oriente do Oriente do Oriente,
o Oriente...
Um minúsculo louva-a-deus,
esteve cá na branca meia,
esteve ele na chuva,
voltaste por minhas mãos a ela
E na nova noite de sono,
me gusta de sob o canto dos sapos,
reunir-me com outros reinos
mergulhados na salmoura,
há de vir de cada criatura
do cloreto de sódio,
o desenho que todos procuram
( edu planchêz )
Itaipú, RJ, 01-10-2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentem