sábado, 15 de novembro de 2014

Love Endless River

 


o rio infinito querido de minha alma, 
de nossa alma inundada de rios, 
de rios, de nuvens, 
de nuvens com formatos de leões marinhos
Que saudade do ventre de minha magma mãe!
Em prantos ouço Endless River 
com saudade de mim mesmo;
é a minha primeira audição, 
é a minha primeira noite de lágrimas 
após a morte da minha morte,
após renascimento do renascimento 
de meu filho

o rio infinito dos que construiram 
minha alma, eu sou a alma do mundo, 
o mundo é a minha alma,
as trilhões de estrelas que me levam 
pelas ornamentais sombras

Vinde carne cor de música, 
vinde música cor de carne,
ardentes vozes de todas as vozes,
milimétricos sentidos 
que nos mantém nas passadas
dos vindouros anos,
das cristais flores 
 
Endless River sem palavras
Endless River de toda a sorte 
de camadas de luzes azuis 
vermelhas verdes amarelas lilázes...
luzes de Londres, luzes da Dinamarca,
do Brasil, de Albarã e Prussia,
dos avião agora de gelo e prata

( edu planchêz )

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